terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Amor: senti-lo, somente, não basta.


O Amor... Esse é um sentimento que vem na forma humana. Reflete nos olhos do outro. Uma reação instantânea, combustão.
Só sentir ou procurá-lo primeiro em si assim, dentro de nós, é utopia. Tem que haver o reflexo! O Par é de dois.
Há quem acredite no amor e é feliz.
Há quem não acredite no amor e é infeliz.
E há quem o aceita em falar, mas o reprime no peito. Esse é triste. Engana a si mesmo! Afoga-se em seu orgulho, um soberbo-amor.

O Amor.. Este não é somente sentimento (romantismo medieval) é, antes de tudo, situação, estado, ação, pensamento, desejo, transpiração, fato com conhecimento de causa. Provoca reconstruções, evoluções, quedas e proclamações, revoltas. Assume riscos. Provoca saudades mínimas (mas são sempre saudades doídas) e é razão. O amor é escravidão onde ser livre é um defeito.

O Amor... Sucesso de bilheteria! Mais vil que inocente. Incoerente: como ser partidário da paz se ele causa revoltas sucessivas? Como ser partidário do bem se para tê-lo (na pessoa) devemos competir com todas as armas? Paradoxos... A vida é um manguezal, onde amar é saneamento básico!

O Amor... Se fosse figura seria um espelho: quem o quer deve se colocar a sua frente. Saber que é + saber o que quer = ser gente. Confirmado, então, ver-se em dois _ um conhecido e outro na figura do ser amado. É paciência sem especulação! Amar exige o presente, nunca projeção _ o futuro é prático, é o mesmo instante do beijo.

Amar... Delito, crime perfeito, pecado e castigo. Doce veneno. É pele, fruta, dinheiro, olhar e sorriso _ sorriso no olhar. O Amor... Não é comprar uma obra de arte. É criar a obra e arte e ser esposição permanente!

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